Sinopse: O livro teve dois lançamentos no Brasil, em 1959 e 1964. São, portanto, quase 50 anos sem uma edição no país, sem que a maioria das novas gerações pudesse ler a obra original que Hitchcock adaptou para o cinema em 1960. A DarkSide orgulhosamente tem o prazer de reparar este lapso, em julho de 2013, com o lançamento de Psicose em versões brochura (classic edition) e capa dura, limited edition que incluirá um caderno especial com imagens do clássico de Hitchcock. Uma história curiosa envolvendo o livro é que Alfred Hitchcock adquiriu anonimamente os direitos de Psycho e depois comprou todas as cópias do livro disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, ele conseguisse manter a surpresa do final da obra. Em Psicose, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, junto com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o esquizofrênico violento e travestido Bates, tornou-se um arquétipo do horror incorporado a cultura pop.
Livro: Psicose
Série: -x-
Volume: Único
Autor: Robert Bloch
Gênero: Suspense; Mistério; Terror;
Páginas: 256
Editora: DarkSide
Ano de Publicação: 2013
Nota:
Só fui me interessar por
esse livro depois que comecei a assistir Bates Motel, desculpa sociedade! Mas é
a pura verdade. Não tinha vontade de assistir ao filme e muito menos em ler
essa história. Mas não é que o seriado – que seria antes do livro/filme – me chamou
atenção? E então fui buscar a minha versão em capa dura, já que ia começar, que
fosse em grande estilo.
Eu já havia assistido ao
filme antes de começar a leitura por causa do seriado mesmo, mas esperava uma
leitura tão sensacional quanto e não foi bem assim. Por isso essa resenha
demorou tanto para sair. Eu indiquei e ainda indico a leitura, é válida sim,
porque você passa a ouvir os pensamentos de Norman. Mas de verdade? A escrita é
bem cansativa e vazia, várias vezes me peguei fazendo leitura dinâmica.
O livro não foca em Norman
Bates, ele apenas é um coadjuvante nesse livro e essa foi a minha grande decepção.
O livro foca em Mary, que depois de roubar uma quantia muito grande de
dinheiro, foge para se casar e acaba parando no motel para descansar e então é
assassinada por facadas. Seu corpo é escondido e seus pertences também. E então
as buscas começam a ser feitas, primeiro por Lila, a irmã de Mary e depois com
o noivo dela. E então entram detetives e policiais para desvendar o crime.
Sério, gente? Norman estava
ali fazendo o papel de nada enquanto a trama seguia. Ele agia de forma estranha
e o foco estava no detetive. Outra cena com o Norman e pula para a Lila. Isso
foi me irritando, muito. Porque é um assunto que me interessa, tenho essa
inclinação para a área do Direito, assim como da Psicologia/Psiquiatria. Eu
queria mais Norman e Norma Bates e não teve.
É um livro bom, fez muito
sucesso, mas não entendo o motivo de todos dizerem que é a melhor coisa que existe,
porque desculpe, não é. É bacana, fez sucesso no passado, mas a leitura é bem
fraca para os dias de hoje, o que me causa decepção. Já não gosto de ler coisas
que todo mundo está lendo, porque eu nunca sei o que vou sentir, mas com
certeza não foi dessa vez. Isso tem acontecido com livros antigos que estão
sendo relançados, vocês irão perceber quando lerem a resenha de Tubarão, por
exemplo.